domingo, novembro 25

Reflexões sobre namoro ::: Anderson Silva


Se a médio prazo não temos a direção, a capacidade espiritual, emocional e material de estabelecermos uma união estável, o namoro é a mais sútil estratégia do maligno para nos paralisar. O que supostamente preenche às nossas expectativas emocionais nunca será enviado em saco de pão, sempre nos saltará aos olhos, despertando assim nossa fome; Falo para os que receberam os encargos de Cristo, não falo para os frequentadores de cultos, falo para os discípulos de Jesus.


O tempo gera a intimidade que é natural entre um homem e uma mulher, não saber o que estamos fazendo em um "namoro" é suicidar-se emocionalmente ao mesmo tempo que mato o outro.

Quando não sabemos o que estamos esperando... qualquer coisa serve.


Não existe zona neutra em uma relacionamento entre homem e mulher, quando os sexos opostos se unem podemos dar o nome que for para esse relacionamento, a realidade estabelecida por Deus torna-se real (Uma só carne, um só corpo, uma só pessoa). Por mais que exista um relacionamento informal e superficial entre um homem e uma mulher, as bases da vida serão afetadas. Onde houver um homem e uma mulher em relacionamento, haverá uma só carne... Por isso, o namoro como despretensão perde importância e passamos a enxergar o assunto com mais temor e senso de responsabilidade. {Gn 2,24}.

O pecado que é gerado em boa parte dos namoros não é o sexo em si, pois o mesmo é uma dádiva divina... o problema do namoro é que ele não existe fora do casamento, da responsabilidade mútua.

O problema do namoro é o uso do "lícito" fora de uma realidade "lícita". A palavra namoro vem do latim FARELAMORE "Fazer amor"

Estaremos prontos para um relacionamento conjugal quando tivermos pleno entendimento e responsabilidade em vivermos com Jesus nosso Noivo.

Na moral: pênis e vagina você pode encontrar dos mais variados tamanhos e preços (...) mas, sempre irás amargar a dor de não conhecer o valor das raízes, do amor, da fidelidade, da família. Que não sejamos mais um no meio da geração descartável, do prazer momentâneo... que nossos filhos possam aprender através de nós o que de fato significa viver.

O padrão de escolha de um discípulo de Jesus precisa ser totalmente diferente do padrão de um frequentador de cultos. Enquanto o primeiro se move nos extremos de conformidade com as aparências das coisas e a necessidade própria, o discípulo de Jesus vive de acordo com tudo aquilo que é essencial.

Jesus é o padrão para com todas as nossas escolhas... todas.

Em minha opinião relacionar-se não é esperar a pessoa certa, é esperar por si mesmo, esperar pelo tempo que serei maduro para assumir a responsabilidade de amar o outro mais do que a mim mesmo, constrangê-lo através do amor e levá-lo aos pés da cruz.

Não importa quem é o outro, importa quem eu sou.


Anderson

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